domingo, 14 de agosto de 2022

Forte frente fria atingirá o Brasil

 A MetSul Meteorologia alerta que uma forte frente fria vai avançar pelo Brasil nesta semana com chuva em diversas regiões e os maiores acumulados de precipitação em algumas cidades nos últimos meses. A frente precederá uma massa de ar polar de grande intensidade que vai derrubar a temperatura com muito frio no Sul, no Centro-Oeste, no Sudeste e em parte do Norte do país na segunda metade da semana. Duas frentes frias vão se deslocar pelo Centro-Sul do Brasil na semana. A primeira, sem ar muito frio na retaguarda, entre esta segunda e a terça-feira. O tempo se instabiliza com aumento de nebulosidade e chuva nesta segunda-feira em todo o Rio Grande do Sul, no Oeste e Meio-Oeste de Santa Catarina e no Sudoeste do Paraná com o avanço do primeiro sistema frontal. Há risco de chuva moderada a forte em alguns pontos e não se descarta uma possibilidade de granizo de forma isolada.

Na quarta-feira, o sol aparece com nuvens na maior parte do Sul do Brasil e o dia será quente para agosto, mas terá início uma radical mudança do tempo. Um centro de baixa pressão que vai avançar do Norte da Argentina e do Paraguai para a região vai instabilizar o tempo da tarde para a noite em muitas áreas do Sul do Brasil com chuva e temporais. É alta a probabilidade de chuva forte a intensa em vários locais com raios e prováveis temporais, alguns fortes de vento e granizo em alguns pontos.

Na quinta, à medida que ,uma potente massa de ar frio avança pelo interior do continente, o centro de baixa pressão se desloca para o mar e se aprofunda como um ciclone extra-tropical que dá origem a uma intensa frente fria que vai trazer chuva no começo do dia em muitas áreas do Sul do Brasil e depois se deslocará para o Sudeste e o Centro-Oeste.

Fonte: MetSul
https://metsul.com/frente-fria-forte-e-intensa-massa-de-ar-polar-vao-atingir-o-brasil/ .

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Chuva, vento e frio se intensificam com baixa pressão

 Instabilidade aumenta e temperatura declina no Sul do Brasil nesta terça com aprofundamento de baixa pressão e chegada de ar mais frio.

Foto: MetSul


Foto: MetSul

Uma área de baixa pressão começa a se aprofundar no Sul do Brasil nesta terça-feira e vai intensificar a chuva na região com precipitação generalizada no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e o Paraná. No estado gaúcho, somente cidades mais ao extremo Sul vão escapar da instabilidade. A chuva deve ser moderada a forte em diversas cidades do Sul do país entre amanhã e quarta, o que vai resultar em elevados volumes em curto intervalo por pancadas localmente fortes a torrenciais. Os mais altos acumulados de precipitação são previstos para área do setor Nordeste do Rio Grande do Sul (Serra, Grande Porto Alegre e Litoral Norte) até o Sul de São Paulo.

Os modelos apontam que os acumulados mais extremos, de 100 mm a 200 mm em alguns pontos, ocorreriam no Leste catarinense e paranaense. Pode chover muito, pela proximidade geográfica e o aporte de umidade do mar pelo vento em direção à Serra, na região de Torres, no caso do território gaúcho. A chuva pode ser volumosa ainda no Sul e no Leste de São Paulo. A cidade de São Paulo, com meses seguidos de precipitação abaixo da média, pode ter períodos com chuva mais forte em pleno auge da estação seca.

Os mapas abaixo mostram as projeções de chuva do modelo Icon do serviço meteorológico alemão Deutscher Wetterdienst e do modelo WRF de alta resolução da MetSul em que se pode observar a tendência de chover muito e com altos acumulados em parte do Sul do Brasil e no Sul de São Paulo.

Chuva, vento e frio aumentam O aprofundamento de área de baixa pressão traz instabilidade mais ampla no Rio Grande do Sul e que atingirá quase todo o Estado. Chove nesta terça em todas as regiões do Estado e somente a área do Chuí pode ficar sem precipitação. A chuva pode ser moderada a forte da tarde para a noite em pontos do Nordeste gaúcho. O vento aumenta e soprará moderado com rajadas de 40 km/h a 70 km/h em várias regiões. Ar mais frio ingressa e a temperatura declina ao longo do dia. A tarde será fria com 10ºC a 13ºC em muitas cidades. O vento e a chuva aumentam vão trazer baixa sensação térmica, mais na segunda metade do dia. Ciclone em posição incomum A baixa pressão vai dar origem a um ciclone extratropical entre os litorais de Santa Catarina, do Paraná e de São Paulo na quarta-feira. Os modelos divergem sobre o posicionamento do ciclone muito rente à costa nesta quarta-feira.

Fonte/texto: MetSul (clique AQUI para ver a matéria completa)

sábado, 6 de agosto de 2022

Chuva retorna após começo de fim de semana de sol e muito frio

O fim de semana começou com muito frio no Sul do Brasil, mas quem será protagonista vai ser a chuva e não as baixas temperaturas. O sol e o tempo aberto na maior parte da região no início da manhã do sábado já começaram a dar lugar às nuvens e chuva em algumas áreas. Trata-se do começo da mudança do tempo que trará muita instabilidade por vários dias seguidos.

Foto: MetSul

Imagens do satélite GOES do INMET, às 15h40min
 

A imagem do satélite meteorológico GOES-16 do final da manhã deste sábado mostrava parte do Sul do Brasil, como a região de Porto Alegre, ainda com tempo aberto. Muitas nuvens, porém, já dominavam grande número de regiões de Santa Catarina e do Paraná, além do Oeste do Rio Grande do Sul. A nebulosidade aumenta muito da tarde para a noite deste sábado no território gaúcho e toma conta de grande parte do Estado até o fim do dia. O tempo, com isso, se instabiliza com chuva ou garoa principalmente na Metade Norte e em parte da Metade Oeste. Na Grande Alegre, após um dia de sol e nuvens, não se descarta chuva na noite deste sábado, no final do dia.

Amanhã, muita nebulosidade cobre o Rio Grande do Sul. Embora o sol apareça acompanhado de nuvens em diferentes pontos, com maiores aberturas no Oeste, o tempo não estará firme no Estado. As nuvens trazem chuva e garoa no decorrer do dia, especialmente em áreas das Metades Norte e Leste gaúcha. Com mais nuvens e até instabilidade em alguns pontos, a madrugada não repete mínimas tão baixas quanto as deste sábado.

Volumes de chuva Os maiores volumes de chuva no Sul do Brasil neste fim de semana se concentram em cidades de Santa Catarina e do Paraná. A tendência é que chova mais no Centro, parte do Oeste e do Sul do Paraná e em Santa Catarina.

Fonte: MetSul (clique AQUI para ver a matéria oficial)

terça-feira, 2 de agosto de 2022

Alerta de chuvarada no RS

O INMET publicou um aviso iniciando nesta terça-feira 02/08/2022 às 20h. Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h). 

Alerta de chuva forte no RS | Foto INMET

Mapa de precipitação acumulada de chuva | Foto: MetSul

 A instabilidade maior, entretanto, está prevista para os próximos dias. Amanhã, quarta-feira, o Oeste e o Sul do Rio Grande do Sul devem ter abundante nebulosidade com chuva a qualquer hora do dia. Fortes áreas de instabilidade vão se formar sobre o Uruguai com chuva e temporais, devendo avançar em parte do para o Oeste e o Sul gaúcho. A grande mudança do tempo no Rio Grande do Sul vai ocorrer na quinta-feira, quando uma frente fria vai cruzar pelo estado e trará chuva generalizada, que pode ser localmente forte e com alguns temporais isolados, embora o risco de tempo severo não deve ser alto. Será quando a chuva vai atingir finalmente cidades da Metade Norte gaúcha. O deslocamento da frente fria na quinta já deve levar chuva mais ao Norte na Região Sul. Há chance de chover na quinta em pontos do Oeste e do Meio-oeste catarinense, em especial, e ainda em cidades do Sudoeste do Paraná. Na sexta-feira, uma massa de ar seco e frio vai tomar conta do Rio Grande do Sul e, com isso, vai afastar a instabilidade. A chuva, então, vai se concentrar de forma mais localizada em Santa Catarina e, principalmente, sobre o Paraná. No próximo fim de semana, as precipitações persistem sobre o Sul do Brasil. A frente não vai conseguir progredir para o Norte pelo bloqueio da massa de ar seco no Brasil Central e tende a se tornar semi-estacionária. A chuva vai se intensificar sobre Santa Catarina e do Paraná. Os mais altos acumulados devem ocorrer em território paranaense. O aumento da instabilidade entre sábado e domingo em Santa Catarina e no Paraná deverá levar a um aumento da nebulosidade no Norte e no Nordeste do Rio Grande do Sul, onde não se pode descartar chuva no próximo fim de semana. Já a Metade Sul, o Oeste e o Centro gaúcho devem seguir com tempo firme.

Fonte/texto: MetSul (clique AQUI)

A instabilidade maior, entretanto, está prevista para os próximos dias. Amanhã, quarta-feira, o Oeste e o Sul do Rio Grande do Sul devem ter abundante nebulosidade com chuva a qualquer hora do dia. Fortes áreas de instabilidade vão se formar sobre o Uruguai com chuva e temporais, devendo avançar em parte do para o Oeste e o Sul gaúcho. A grande mudança do tempo no Rio Grande do Sul vai ocorrer na quinta-feira, quando uma frente fria vai cruzar pelo estado e trará chuva generalizada, que pode ser localmente forte e com alguns temporais isolados, embora o risco de tempo severo não deve ser alto. Será quando a chuva vai atingir finalmente cidades da Metade Norte gaúcha. O deslocamento da frente fria na quinta já deve levar chuva mais ao Norte na Região Sul. Há chance de chover na quinta em pontos do Oeste e do Meio-Oeste catarinense, em especial, e ainda em cidades do Sudoeste do Paraná. Na sexta-feira, uma massa de ar seco e frio vai tomar conta do Rio Grande do Sul e, com isso, vai afastar a instabilidade. A chuva, então, vai se concentrar de forma mais localizada em Santa Catarina e, principalmente, sobre o Paraná. No próximo fim de semana, as precipitações persistem sobre o Sul do Brasil. A frente não vai conseguir progredir para o Norte pelo bloqueio da massa de ar seco no Brasil Central e tende a se tornar semi-estacionária. A chuva vai se intensificar sobre Santa Catarina e do Paraná. Os mais altos acumulados devem ocorrer em território paranaense. O aumento da instabilidade entre sábado e domingo em Santa Catarina e no Paraná deverá levar a um aumento da nebulosidade no Norte e no Nordeste do Rio Grande do Sul, onde não se pode descartar chuva no próximo fim de semana. Já a Metade Sul, o Oeste e o Centro gaúcho devem seguir com tempo firme.

A reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink para o original https://metsul.com/vem-bastante-chuva-nos-extremos-do-sul-do-brasil/ .

domingo, 30 de janeiro de 2022

Como será o clima em fevereiro no RS?

Fevereiro deve ter novos extremos de chuva no Brasil, mas que não ocorrerão nas áreas que mais estão em necessidade de chuva. A tendência é que os índices de precipitação fiquem acima ou muito acima em vários pontos do Brasil Central, especialmente entre o Centro-Oeste e o Sudeste do país, mas não se projeta um cenário de chuva superior aos padrões históricos de forma generalizada nestas regiões. 

As cores claras (azul) indicam chuva acima da média, e em laranja chuva abaixo da média | Foto: Climatempo

As projeções indicam chuva acima da média no Mato Grosso do Sul, São Paulo, maior parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Sul, chuva acima da média do Paraná à Metade Norte gaúcha com precipitações muito acima da média entre o Noroeste gaúcho e o Oeste do Paraná e o Sul do Mato Grosso do Sul. No Oeste e no Sul gaúcho, o indicativo é de precipitação abaixo da média.

Mapa do INMET prevê bons volumes de chuva para o Rio Grande do Sul, iniciando no dia 04/02/2022. Na foto, previsão para o dia 05/02/2022.

A tendência é chover de forma mais regular e com volumes em diversos pontos acima da média entre o Mato Grosso do Sul e o Sudeste do Brasil, o que vai ter efeito no Paraná com acumulados mais altos, mas na nossa visão de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul a chuva seguiria muito irregular. Os mapas abaixo mostram a tendência de anomalia de chuva semana a semana de fevereiro pelo modelo europeu.

Foto: MetSul

O mesmo cenário se projeta para a Metade Norte gaúcha. No Nordeste gaúcho, em áreas mais a Leste da Serra e do Litoral Norte, os volumes de chuva poderiam ser maiores em relação às médias ao passo que no restante da Metade Norte haveria maior variabilidade com condição muito “manchada” em que um município termina o mês com chuva acima da normal histórica e outro próximo abaixo. No Sul, a irregularidade da chuva será ainda maior, especialmente à medida que se distancia da costa. É o que leva o Oeste gaúcho, a região de Uruguaiana, Itaqui, Alegrete e Quaraí, a ser a área com maior risco de déficit de precipitação no mês. Fevereiro é o terceiro e último mês do verão climático (DJF) e o penúltimo do verão astronômico, portanto naturalmente devem ser esperados dias de calor e alguns de intenso calor. Apesar disso, o cenário que se esboça indica um cenário muito melhor de temperatura para o Rio Grande do Sul que foi assolado por uma quinzena inteira de marcas extremas em janeiro.

Boas notícias! 

Não haverá uma nova intensa e prolongada onda de calor e, ao contrário, vários dias de fevereiro devem ter marcas agradáveis no estado gaúcho. Com isso, o risco de tempestades severas que causaram tanta destruição em janeiro em algumas cidades diminui. 

Os temporais não deixam de ocorrer e alguns podem ser isoladamente fortes a severos no Rio Grande do Sul, mas serão menos números que o visto durante a segunda fase da onda de calor de janeiro que foi mais úmida.

Assim, no caso do estado gaúcho, o mês de fevereiro não reserva o fim da estiagem que deixa quase 400 municípios em situação de emergência, mas pode trazer alívio em alguns pontos da Metade Norte. Chuva com maior frequência que janeiro, a despeito de irregular, contribuiria para a soja em diferentes localidades. No geral, a estiagem vai prosseguir e tende mesmo a se agravar, especialmente em pontos mais a Oeste do território gaúcho.

Link completo clique AQUI

Fonte/texto: MetSul

projeta chuva acima da média no Mato Grosso do Sul, São Paulo, maior parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Sul, chuva acima da média do Paraná à Metade Norte gaúcha com precipitações muito acima da média entre o Noroeste gaúcho e o Oeste do Paraná e o Sul do Mato Grosso do Sul. No Oeste e no Sul gaúcho, o indicativo é de precipitação abaixo da média.

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