domingo, 30 de janeiro de 2022

Como será o clima em fevereiro no RS?

Fevereiro deve ter novos extremos de chuva no Brasil, mas que não ocorrerão nas áreas que mais estão em necessidade de chuva. A tendência é que os índices de precipitação fiquem acima ou muito acima em vários pontos do Brasil Central, especialmente entre o Centro-Oeste e o Sudeste do país, mas não se projeta um cenário de chuva superior aos padrões históricos de forma generalizada nestas regiões. 

As cores claras (azul) indicam chuva acima da média, e em laranja chuva abaixo da média | Foto: Climatempo

As projeções indicam chuva acima da média no Mato Grosso do Sul, São Paulo, maior parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Sul, chuva acima da média do Paraná à Metade Norte gaúcha com precipitações muito acima da média entre o Noroeste gaúcho e o Oeste do Paraná e o Sul do Mato Grosso do Sul. No Oeste e no Sul gaúcho, o indicativo é de precipitação abaixo da média.

Mapa do INMET prevê bons volumes de chuva para o Rio Grande do Sul, iniciando no dia 04/02/2022. Na foto, previsão para o dia 05/02/2022.

A tendência é chover de forma mais regular e com volumes em diversos pontos acima da média entre o Mato Grosso do Sul e o Sudeste do Brasil, o que vai ter efeito no Paraná com acumulados mais altos, mas na nossa visão de Santa Catarina para o Rio Grande do Sul a chuva seguiria muito irregular. Os mapas abaixo mostram a tendência de anomalia de chuva semana a semana de fevereiro pelo modelo europeu.

Foto: MetSul

O mesmo cenário se projeta para a Metade Norte gaúcha. No Nordeste gaúcho, em áreas mais a Leste da Serra e do Litoral Norte, os volumes de chuva poderiam ser maiores em relação às médias ao passo que no restante da Metade Norte haveria maior variabilidade com condição muito “manchada” em que um município termina o mês com chuva acima da normal histórica e outro próximo abaixo. No Sul, a irregularidade da chuva será ainda maior, especialmente à medida que se distancia da costa. É o que leva o Oeste gaúcho, a região de Uruguaiana, Itaqui, Alegrete e Quaraí, a ser a área com maior risco de déficit de precipitação no mês. Fevereiro é o terceiro e último mês do verão climático (DJF) e o penúltimo do verão astronômico, portanto naturalmente devem ser esperados dias de calor e alguns de intenso calor. Apesar disso, o cenário que se esboça indica um cenário muito melhor de temperatura para o Rio Grande do Sul que foi assolado por uma quinzena inteira de marcas extremas em janeiro.

Boas notícias! 

Não haverá uma nova intensa e prolongada onda de calor e, ao contrário, vários dias de fevereiro devem ter marcas agradáveis no estado gaúcho. Com isso, o risco de tempestades severas que causaram tanta destruição em janeiro em algumas cidades diminui. 

Os temporais não deixam de ocorrer e alguns podem ser isoladamente fortes a severos no Rio Grande do Sul, mas serão menos números que o visto durante a segunda fase da onda de calor de janeiro que foi mais úmida.

Assim, no caso do estado gaúcho, o mês de fevereiro não reserva o fim da estiagem que deixa quase 400 municípios em situação de emergência, mas pode trazer alívio em alguns pontos da Metade Norte. Chuva com maior frequência que janeiro, a despeito de irregular, contribuiria para a soja em diferentes localidades. No geral, a estiagem vai prosseguir e tende mesmo a se agravar, especialmente em pontos mais a Oeste do território gaúcho.

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Fonte/texto: MetSul

projeta chuva acima da média no Mato Grosso do Sul, São Paulo, maior parte de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. No Sul, chuva acima da média do Paraná à Metade Norte gaúcha com precipitações muito acima da média entre o Noroeste gaúcho e o Oeste do Paraná e o Sul do Mato Grosso do Sul. No Oeste e no Sul gaúcho, o indicativo é de precipitação abaixo da média.

A reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink para o original https://metsul.com/o-que-esperar-do-clima-em-fevereiro-apos-o-janeiro-dos-extremos/ .

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Vem chuva e temperaturas cairão!

 A terça-feira (25) inicia com temperaturas elevadas no estado e predomínio de sol entre poucas nuvens. Há maior nebulosidade    apenas em áreas do Norte e faixa Leste, mas que logo se dissipa.    Durante a tarde, uma área e baixa pressão, somada ao calor e ao fluxo de umidade provocam pancadas de chuva em todas as regiões. Na região Sul, Campanha, Centro, Noroeste e Norte há risco de temporais isolados com chuva forte, descargas elétricas, rajadas de vento eventual queda de granizo. Antes da chegada da chuva, as temperaturas se elevam, chegando na casa dos 40°C na metade Oeste.

Foto: INMET

Na quarta-feira (26), uma frente fria se desloca pelo oceano e faz com que  chuva e os temporais avancem por todo o estado a partir da fronteira com o Uruguai. Com isso, o padrão da onda de calor é rompido e as temperaturas ficam mais amenas em comparação ao dias anteriores. A frente fria continua atuando na quinta-feira (27), provocando chuvas na metade Norte do estado e as temperaturas diminuem ainda mais em todas as regiões. A tendência é que na sexta-feira (28) o tempo volte a ficar estável no Rio Grande do Sul.

Fonte/texto: SEMA - Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura RS

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Calorão vai dar uma trégua!

O território gaúcho está sob influência do que se denomina de domo ou cúpula de calor e que em Inglês é chamada de heat dome. O que é isso? O verão significa clima quente – às vezes perigosamente quente – e ondas de calor extremas se tornaram mais frequentes nas últimas décadas por conta das mudanças climáticas. Às vezes, o calor escaldante fica aprisionado no que é chamado de cúpula de calor.

 Na quarta-feira, uma frente fria começa a ingressar no Rio Grande do Sul com instabilidade pelo Oeste e o Sul, mas diversas regiões gaúchas, especialmente a Metade Norte, além de Santa Catarina e o Paraná, vão estar sob uma condição pré-frontal com corrente de jato em baixos níveis da atmosfera trazendo ar quente e favorecendo intenso calor. Da tarde para a noite, chove em muitos pontos com risco de temporais. Na quinta-feira, a frente fria avança pelo Rio Grande do Sul e chega aos estados catarinense e paranaense com aumento de nuvens e chuva. Ao mesmo tempo, massa de ar mais frio começa a ingressar no território gaúcho com a sua parte mais intensa sobre o Atlântico, trazendo notável queda de temperatura. É o que explica que muitas cidades devam registrar máximas ao redor ou acima de 40ºC na tarde da quarta para 24 horas depois, na quinta, terem 27ºC ou 28ºC no mesmo horário.

Foto: METSUL

Foto: METSUL

Massa de ar frio no verão, diferentemente do inverno, não necessariamente se traduz em frio. O que costuma trazer é temperatura agradável e abaixo da média por alguns dias. A maior parte das cidades possui médias máximas em torno de 30ºC e 31ºC em janeiro, então como as máximas no final da semana vão ficar entre 26ºC e 29ºC em muitos municípios, a temperatura estará abaixo dos padrões históricos de janeiro. Algumas regiões, porém, tendem a ter marcas nos termômetros um pouco baixas à noite no final desta semana. Pode fazer até 14ºC ou 15ºC na Campanha e 13ºC em alguns pontos da Serra e dos Aparados. Porto Alegre e região metropolitana podem chegar a ter 18ºC ou 19ºC na madrugada no final da semana, o que não é frio, mas são quase 10ºC a menos do que se enfrentou na madrugada deste domingo. Sempre que vem uma mudança de temperatura tão radical como se antecipa e após um período de calor tão extremo surge o questionamento se a mudança não vai se dar com temporais muito fortes. A dúvida faz todo o sentido porque ar quente significa injeção de energia na atmosfera e a forma de o sistema atmosférico liberar tal energia é por chuva e temporais, assim quanto mais quente maior a geração de energia a ser liberada e maior o risco de tempo severo. Por isso, na passagem da frente fria entre quarta e quinta pelo Sul do Brasil podem ocorrer episódios de chuva localmente forte a torrencial com elevados volumes em curto período que podem gerar alagamentos, além de temporais isolados com risco de vendavais e granizo. O risco, entretanto, não se limitará à passagem da frente. Já antes, como vem acontecendo quase todos os dias, o calor deve trazer temporais localizados – que em alguns pontos podem ser fortes a severos – entre este domingo e a terça-feira, ainda sob o domínio da massa de ar muito quente na reta final da onda de calor.

Fonte/texto: METSUL (link aqui)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

INMET publica aviso sobre o intenso calor, que pode chegar a 43°C em nossa cidade!

INMET publica aviso iniciando em: 11/01/2022 12:00. Terminando em: 13/01/2022 18:00. Risco à saúde. Temperatura 5ºC acima da média por período de 03 até 05 dias.

 Tipo: Onda de Calor (Perigo)

Para hoje quarta-feira (12), a temperatura máxima deve ser de 40°C segundo a INMET. Amanhã quinta-feira, deve chegar a 43°C, e na sexta 41°C.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

Fronteira Oeste do RS poderá ter temperaturas de até 45°C!

 Um episódio de calor muito intenso a extremo vai se instalar no decorrer desta semana no Rio Grande do Sul com temperatura muito alta a excepcionalmente elevada em algumas regiões do estado. Máximas acima de 35ºC devem ser generalizadas no final da semana no estado gaúcho e muitas cidades terão máximas perto ou acima de 40ºC. Mesmo cidades da Serra Gaúcha podem ter marcas extremas no final da semana com máximas de até 37ºC em Caxias do Sul e ao redor dos 40ºC nos vales de Farroupilha e Bento Gonçalves, dentre outras cidades da região com acentuada variabilidade microclimática por relevo. O Oeste e o Sul do Rio Grande do Sul sentirão com mais força a magnitude incomum da onda de calor pela sua maior proximidade da bolha de ar extremamente quente que deve se centrar na região do Rio da Prata no final desta semana. O Oeste será a primeira região a registrar as temperaturas mais extremas à medida que o aquecimento mais intenso vai se iniciar a partir do Norte e do Nordeste da Argentina.

Foto: MetSul
Foto: MetSul

O que os modelos discrepam é sobre a magnitude da onda de calor. Projeções do modelo GFS da NOAA (Estados Unidos), que é base para prognósticos automáticos de muitos aplicativos e sites, com máximas de 45ºC a 50ºC numa extensa área que compreende o Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai, não encontram sustentação em outros modelos e parecem claramente superdimensionar a intensidade do calor.

Na região de Uruguaiana e Quaraí, conforme a análise da MetSul a partir de conjunto amplo de dados, as máximas devem atingir 37ºC nas tardes de hoje e amanhã, 39ºC na terça, 41ºC a 42ºC na quarta, 42ºC a 43ºC na quinta, e 43ºC na sexta. O próximo fim de semana é ponto em aberto na região com alguns dados reduzindo o calor por instabilidade e outros mantendo a grande intensidade.O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chega a ser mais agressivo em seu prognóstico para o Oeste do Rio Grande do Sul e indica 45ºC. Na fronteira com o Uruguai e na Campanha, nas áreas de Bagé, Jaguarão, Dom Pedrito e Quaraí, marcas de 40ºC a 42ºC, ocasionalmente superiores, devem ser esperadas no final da semana pela previsão da MetSul. Pelotas, no sábado (15) poderia atingir 41ºC ou 42ºC.

Fonte: METSUL

Um episódio de calor muito intenso a extremo vai se instalar no decorrer desta semana no Rio Grande do Sul com temperatura muito alta a excepcionalmente elevada em algumas regiões do estado. Máximas acima de 35ºC devem ser generalizadas no final da semana no estado gaúcho e muitas cidades terão máximas perto ou acima de 40ºC. Mesmo cidades da Serra Gaúcha podem ter marcas extremas no final da semana com máximas de até 37ºC em Caxias do Sul e ao redor dos 40ºC nos vales de Farroupilha e Bento Goncalves, dentre outras cidades da região com acentuada variabilidade microclimática por relevo. O Oeste e o Sul do Rio Grande do Sul sentirão com mais força a magnitude incomum da onda de calor pela sua maior proximidade da bolha de ar extremamente quente que deve se centrar na região do Rio da Prata no final desta semana. O Oeste será a primeira região a registrar as temperaturas mais extremas à medida que o aquecimento mais intenso vai se iniciar a partir do Norte e do Nordeste da Argentina.

A reprodução em parte dos conteúdos da MetSul é autorizada desde que citada a fonte e publicado o hyperlink para o original https://metsul.com/excepcional-e-incomum-onda-de-calor-atingira-o-centro-da-america-do-sul/ .

sábado, 8 de janeiro de 2022

INMET alerta para possibilidade de temporais

INMET publica aviso iniciando em: 08/01/2022 09:43. Terminando em: 09/01/2022 11:00. Chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h), e queda de granizo

Foto: INMET

Foto: REDEMET

Amanhã domingo (09), o sol e o tempo firme predominam na maioria das regiões gaúchas. As temperaturas sobem na parte da tarde e há possibilidade de chuva com risco para temporais isolados no Noroeste, devido a uma área de baixa pressão sobre a Argentina. 

A segunda-feira (10) será de tempo estável com sol. As temperaturas se elevam mais durante a tarde e a umidade relativa do ar volta a ficar abaixo de 20% na metade oeste gaúcha. A tendência para os próximos dias é de sol, temperaturas elevadas e umidade baixa sobre o estado, devido a atuação de uma onda de calor.

Fonte: INMET e Sala de Situação - SEMA DRHS 

sábado, 1 de janeiro de 2022

Domingo deve ser de chuva em São Chico, assim como na metade da semana

No domingo (02) a atuação de uma áreas de baixa pressão atmosférica volta a provocar pancadas de chuva na maior parte do estado. Há possibilidade de temporais isolados na Serra e áreas próximas à Lagoa dos Patos. À tarde as temperaturas continuam elevadas. Na segunda-feira (03), a passagem de uma frente fria mantém as instabilidades e temporais isolados no estado. A tendência é que na terça (04) as chuvas continuem a predominar.

Imagens de satélites do INMET mostram muitas nuvens vindo da Fronteira Oeste para a Região Central

 
Foto: REDEMET (Rede de Meteorologia do Comando da Aeronáutica)

O Climatempo prevê 10mm de chuva para São Francisco de Assis. Segunda mais 10, terça 8 e quarta-feira 3 milímetros. As previsões podem mudar, e chover grandes volumes, sendo que estamos precisando.